Quando comecei a estudar a produção de conteúdo para marcas, quando fazia pós-graduação em Jornalismo Institucional na PUC, em entre 2010 e 2011, tinha pouquíssimas referências nacionais sobre o assunto. Tanto é assim, que tive que viajar para países em que essa área já estava mais consolidada, como o Estados Unidos e a Inglaterra. O fato é que, desde que a Cabrun! foi lançada, em novembro de 2012, muita coisa evoluiu nesse mercado e eu resolvi enumerar aqui, nesse primeiro post de retomada do blog, que marca a estreia do nosso site de cara nova, as principais transformações que observei
Um dos grandes desafios no início da nossa jornada era explicar às empresas o que fazíamos exatamente. Sempre confundiam conteúdo com publicidade e, de fato, o conteúdo produzido no começo da década tinha um tom vendedor, as empresas ainda estavam encontrando os caminhos para explorar seus repertórios e apresentá-los em formatos de conteúdo que pudessem informar ou entreter para envolver o potencial consumidor. Hoje em dia, a função do conteúdo parece estar bem mais clara entre empreendedores e profissionais de comunicação que atuam nas grandes empresas.
O digital democratizou a comunicação. Em certa medida, a Internet, especialmente com as redes sociais, eliminou a necessidade de intermédio dos grandes meios de comunicação entre as marcas e os consumidores. As marcas, independentemente do porte puderam agir como publishers e desenvolver suas mídias proprietárias.
Nesses anos, as redes evoluíram muito os seus recursos e, com isso, o potencial para o storytelling. Os stories e a transmissão ao vivo, por exemplo, colocaram à disposição dos usuários e das marcas, em poucos passos e de maneira bastante intuitiva, possibilidades antes muito caras e/ou trabalhosas. Ainda acho que o tão aguardado boom do vídeo no Brasil, sobre o qual eu ouço falar desde sempre, ainda não chegou. Produzi-los e distribui-los adequadamente ainda exige trabalho, disciplina e investimento. Nem toda marca está preparada para isso, mas é possível sentir a evolução ano a ano e já é possível dizer que o vídeo é um caminho sem volta e que logo chegaremos lá.
A expansão do mobile é outro aspecto que tem transformado as formas de produção e consumo de conteúdos. O desenvolvimento de tecnologias como as plataformas de publicação, as ferramentas de mensuração e as plataformas de inbound marketing também trouxeram escala e transformaram o negócio de produção de conteúdo, conferindo a ele credibilidade necessária e papel estratégico não só no mix de comunicação, mas para o negócio como um todo. O acesso aos insights também é fundamental para que as marcas produzam mais, melhor e com assertividade.
Cada vez mais as empresas estão interessadas em movimentar seus perfis com informações importantes para suas personas e não apenas garantir uma frequência mínima e aleatória. Lembra que há alguns anos as marcas insistiam em dar “bom dia”, “boa tarde”, “boa noite”, “boa sexta-feira” e “bom fim de semana”? Ufa! Parece que superamos essa fase e caminhamos de fato para a era da relevância.
Estamos entusiasmados com as possibilidades do presente, que são, ao mesmo tempo, fantásticas e desafiadoras. Temos também certeza de que a evolução continuará acontecendo de forma exponencial e fará da nossa atividade diária algo cada vez mais empolgante e apaixonante. Estamos preparados para acompanhá-la.
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