Ainda sobre “Cultura da Conexão”, um dos trechos mais interessantes do livro é o que Jenkins descreve alguns elementos que fazem um conteúdo ser compartilhado. Ele é muito claro e enfatiza que não há fórmulas e, quanto mais sintonizado o produtor de conteúdo estiver com as movimentações sociais, mais bem sucedido ele será nessa tarefa. No entanto, ele enumera aspectos que podem levar alguns conteúdos ao êxito, especialmente se o êxito depender do alcance.
1) Disponível onde e quando o público quiser: o conteúdo precisa estar disponível onde for mais útil para o público, não mais conveniente para a empresa.
2) Portátil: o conteúdo precisa ser citável e apropriável. Os públicos geralmente abandonam o material de compartilhamento complicado. Um bom exemplo desse perfil é a série de gifs que o Starbucks desenvolveu.
3) Facilmente reutilizável em uma série de maneiras: os produtores de mídia e o público de mídia circulam conteúdos por razões diferentes. É preciso criar textos de mídia que sejam abertos a uma variedade de usos do público. Ex: o case da Tulli, que descrevi recentemente. Algumas mulheres se voltarão para o produto, outras pensarão mais na questão do empoderamento feminino em si, outras se identificarão com alguma história especificamente.
4) Realmente para vários públicos: quando o conteúdo pode ir além do público-alvo, o compartilhamento é mais fácil.
5) Conteúdos que são parte de um fluxo constante de materiais: é preciso estabelecer relacionamento com as audiências com a produção constante. Querer emplacar um viral é quase missão impossível, enfatiza o autor em quase todo o livro.
Vamos desenrolar sua história?
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