O Native Advertising e o conteúdo – Parte 2
A Teen Vogue escalou influenciadoras do Instagram para uma ação de native advertising usando a rede social.
Vimos no post anterior alguns conceitos sobre o native advertising e agora vamos ver como marcas e publishers têm utilizado essa maneira de anunciar que tem como premissa a não-interrupção da experiência do consumidor. O The Washington Post tem uma divisão chamada BrandConnect voltada justamente para ajudar marcas a entrarem no look & feel da publicação online com conteúdos que tenham a mesma qualidade dos textos editoriais escritos pela equipe do jornal.
A primeira experiência nesse formato oferecido pela divisão de native advertising do The Washington Post é a empresa da área farmacêutica PhRMA, que já estreou com uma reportagem sobre os sete milhões de americanos que não sabem que têm diabetes. Outros jornais renomados também estão seguindo esse movimento, como The New York Times e o britânico The Guardian. Prometo um post futuro só para falar desse movimento dos jornais.
O The Washington Post criou a divisão BrandConnect para encontrar oportunidades para marcas.
A Vogue Teen usou sua influência no Instagram (mais de 650 mil seguidores) para criar uma nova possibilidade para os anunciantes. Convocou uma lista de personalidades influenciadoras que têm o perfil no Instagram e lançou a hashtag #Instalist para uma ação de moda que aconteceu de 19 a 21 de fevereiro. Juntando os seguidores da revista com o das influenciadoras o projeto #Instalist mais de 1,6 milhões de usuários nas redes sociais. No período do evento, as influenciadores deveriam usar roupas dos patrocinadores como 7 For All Mankind e DKNY e postar em seus respectivos perfis. O acordo comercial também previa uma reportagem sobre a ação na publicação impressa.
