Conteúdo curto ou conteúdo longo? O tamanho importa?

Mais um post da série “dúvidas comuns” que chegam por aqui. Conteúdo curto ou conteúdo longo? O que devo fazer? O tamanho importa? Teve um webinário recente e maravilhoso do The Content Marketing Association e eu trago os insights junto com o que observo da minha experiência de mais quase 10 anos produzindo conteúdos para marcas.

Em primeiro lugar, é importante superar definitivamente a ideia de que as pessoas não leem. As pessoas são, sim, ávidas por informações desde que os assuntos respondam ao que estão buscando espontaneamente e façam sentido para a vida delas em determinado momento. Claro que tudo precisa estar condizente com a plataforma de distribuição do conteúdo, mas eu realmente aconselho os clientes e prospects a avançarem nesse conceito e não usarem o próprio comportamento como parâmetro para tudo.

Quais são as vantagens do conteúdo curto e do conteúdo longo?

O conteúdo curto serve bem para o dia a dia de redes. É mais fácil para o leitor digerir, as pessoas correm o dedo pelo celular, batem o olho e veem lá os fragmentos de informação que mais chamam a atenção e se detêm neles.

Aí eu entro em um segundo ponto de alerta para clientes e prospects: o importante é contar bem uma história. Se a gente observar bem, muitas redes sociais também aumentaram ao longo de suas trajetórias o espaço dedicado aos textos. O Twitter entendeu que seria interessante ampliar a capacidade de storytelling dos usuários e aumentou o limite de caracteres dos posts de 140 para 280 caracteres. Ao longo do tempo, as legendas no Instagram, uma plataforma visual por excelência, começaram a ficar mais longos pela própria dinâmica dos usuários, que possivelmente querem usar o texto para apoiar suas narrativas. Esses fatos mostram que não podemos subestimar o poder de um bom texto.

Aqui, na Cabrun!, o critério é sempre o seguinte: o que conta melhor uma história capaz de transmitir mensagens, seguindo os princípios da linguagem do cliente, com adequação à proposta de comunicação desenhada e às possibilidades da plataforma?

No mundo ideal, o cliente deveria ter um mix entre conteúdos curtos e longos, pois o longo é inegavelmente mais potente para ajudar o usuário a encontrar a marca nas buscas orgânicas. E também, se for resultado de uma estratégia bem planejada e executada, capaz de gerar mais oportunidades de se conectar com a audiência de forma mais profunda, detalhada e assumir o papel tão desejado por uma marca que é o de autoridade, de especialista.

Uma pesquisa da Semrush, empresa de soluções para marketing online, apontou que conteúdos com 7 mil palavras levam 4 x mais tráfego para o site do que conteúdos considerados médios (de 900 a 1.200 palavras) e ganham até 43% a mais de compartilhamento.

Mas, você deve estar pensando, 7 mil palavras formam um texto longo para caramba…será que ainda assim as pessoas vão ler? Pode até ser que não leiam o texto de cabo a rabo, mas se esse conteúdo lhes parecer consistente e relevante por busca, certamente vão navegar pelas seções que responderem às suas dúvidas e chamarem a atenção. Use e abuse de h2, h3, h4, tópicos, tabelas, ilustrações e escolha palavras-chave de cauda longa. Pessoas que fazem busca por palavras de cauda longa (exemplo: em vez de tênis masculino, tênis masculino de corrida na cidade) sabem exatamente onde elas querem chegar e isso ajuda a ranquear melhor, além de atender melhor às buscas por voz, um ponto que merece atenção, pois só tende a crescer.

Claro que para fazer bons conteúdos, especialmente longos, que atendam a todos esses requisitos, é preciso contar com apoio de especialistas que saibam transformar o conteúdo da sua empresa em narrativas coerentes e atraentes, seja em conteúdo curto ou conteúdo longo. Precisando de ajuda nesse sentido, fale com a Cabrun!.