Muito difícil fazer qualquer tipo de previsão em qualquer campo esse ano, mas acompanhando esse mercado do marketing de conteúdo há uns seis anos e o desenvolvimento dele no Brasil há pelo menos quatro, frequentando eventos de mídia e entretenimento há quase uma década, arrisco uns palpites. É fato que cada vez mais marcas têm tentado se comportar como publishers, independentemente do porte da empresa. Arriscamos aqui algumas tendências para o marketing de conteúdo. Vamos lá:
1) Inteligência no processo
Na verdade, em comunicação, no geral, percebo que tudo o que não tiver inteligência agregada vai entrar em colapso em médio prazo. Cada vez mais as empresas estão inclinadas a investir no que dá sinais de dar algum retorno e entendem que é preciso ir além da publicação de conteúdos. O cenário é muito mais complexo, exige reforço constante do branding, compreensão do público-alvo, jornada de compras, pontos de contato. Embora saibam que é um longo caminho a percorrer, já vejo muitas empresas seguindo por aí. Sabe aquela newletter que dá um baita trabalho e você não sabe nem quem lê e que diferença ela faz para o seu negócio? Está agonizando. Post no Facebook para dar bom dia, boa tarde, boa noite, boa sexta-feira…As marcas parecem já ter pulado esse capítulo, felizmente. Também acho que as marcas vão precisar cada vez mais participar do jogo nas redes sociais com o mínimo de preparo e decência. Casos de descaso e afronta ao consumidor como o do Quitandinha e o da revista Glamour terão efeitos cada vez mais nocivos sobre o negócio.
2) Variedade de formatos
Deve acontecer mais apostas em formatos, mais apostas na comunicação. É um caminho sem volta. O vídeo ainda será a menina dos olhos, mas deve ser feito com moderação, pelos custos ainda um pouco elevados para uma produção de qualidade.
3) Reflexões sobre o overposting
Essa não é exatamente uma tendência, mas uma necessidade. As próprias redes sociais oferecem novas ferramentas para ajudar a explorar novos formatos, mas acho que as marcas ainda precisam chegar ao ponto de equilíbrio. Vejo muito overposting no stories do Instagram e no Snapchat. Imagem, seja vídeo ou foto, sem propósito, acaba sendo um esforço em vão e acaba caindo no primeiro ponto abordado sobre tendências: falta de inteligência no processo.
4) Até a Khéfera cansou da Khéfera
As marcas estão muito ouriçadas procurando um influenciador que ofereça algo parecido ao prime time da televisão e simplifique os esforços de mídia. Viram nos influenciadores um bote de salvação. Mas a real é que parece que nada será como antes e tudo ficará cada vez mais complexo, obrigando as marcas a fortalecerem suas mídias proprietárias.
Veja aqui um post sobre os influenciadores.
5) Desing Thinking, já ouviu falar?
Tenho estudado cada vez mais esse tema e quero escrever mais detalhadamente sobre ele em breve. O fato é que percebo que será cada vez mais necessário pensar no conteúdo dentro do contexto do negócio como um todo, entendendo as lacunas, as possibilidades de inovação, as possíveis falhas, os pontos de contato, as vulnerabilidades. Essa disciplina tem muito a contribuir com o marketing de conteúdo e é, novamente, sobre agregar inteligência ao processo e não fazer as coisas automaticamente.
Vamos desenrolar sua história?
O conteúdo é uma eficiente ferramenta de comunicação e elemento estratégico para o negócio das empresas que atendemos.
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