Função primordial do Facebook é ser uma rede de pessoas e aproximar-se do sentimento dos usuários. Marcas precisam aprender a gerar conversa nesse contexto.
O diretor do Facebook para América Latina, Raphael Vasconcellos, deu uma palestra na última terça-feira, 19, na arena da Escola São Paulo. Em uma palestra muito esclarecedora sobre o uso da plataforma para a construção de marcas, ele deixou muito claro que essa não é a função primordial da rede social: “O Facebook é feito para as pessoas, não para as marcas. As marcas são intrusas”.
Hoje, o Facebook tem aproximadamente 1,2 bilhões de usuários. Os números do Brasil são bastante expressivos: 47 milhões de usuários brasileiros entram na rede social todos os dias, sendo que 28 milhões o fazem de um celular. São 4 mil desenvolvedores para suportar uma plataforma de mais de 1 bilhão de pessoas e o foco da empresa é explicitamente a melhoria das ferramentas para o usuário, chegar o mais próximo possível do sentimento dele e é nele que tudo está centrado.
Vasconcellos explicou em linhas gerais os mecanismos que o Facebook para oferecer ao usuário uma espécie de “jornal personalizado”. Os conteúdos postados pelos amigos com quem ele tem mais conversas inbox ou com quem interage mais estão sempre no topo das atualizações. Fica difícil para uma marca estabelecer conversa se ela não utiliza o potencial da ferramenta adequadamente. “A marca concorre com o conteúdo do meu melhor amigo. As pessoas não têm problemas com as marcas, mas com anúncios ruins. As marcas ajudam a definir quem a gente é nesse mundo capitalista”, observa.
Para o diretor do Facebook, as agências e as marcas ainda trabalham com a mentalidade de alcance e frequência com a qual planejam as outras mídias. “As agências e as marcas não estão sabendo traduzir suas propostas de marca no Facebook usando uma frequência adequada”, ressalta. Vasconcellos sugere que agências explorem mais as ferramentas do Facebook, estudem seus mecanismos, gerem conteúdos interessantes (até frases sem imagem podem gerar engajamento, garante o executivo) e façam uso da capacidade de extrema segmentação da plataforma.
Obs: quem ainda não viu, tem outro post muito interessante sobre o Facebook que saiu essa semana, da Thaís Coutinho: Zuckerberg confessa: o Facebook está envelhecendo.
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