Empresas que usam bem o LinkedIn

Mais um post que veio de inspirações com a leitura de “Audience: Marketing in the Age of Subscribers, Fans and Followers”, de Jeffrey K. Rohrs, um livro fundamental para quem trabalha com content marketing sobre o qual vou falar aqui logo mais. O autor fala sobre várias plataformas e traz muitos exemplos bons sobre LinkedIn, que é algo que sempre procurei e não encontrava tão facilmente.

Sempre achei que a plataforma com seus mais de 200 milhões de membros tinha tudo para ser excelente para o B2B, mas não encontrava exemplos que validassem essa impressão na prática. Eis que o livro trouxe alguns exemplos. Um deles é o da HP que foi a primeira empresa a atingir mais de 1 milhão de seguidores com a sua página em fevereiro de 2013, com muito trabalho de impulsionamento e segmentação da base, já que a plataforma permite o direcionamento de mensagens de acordo com o perfil do seguidor.

No entanto, os cases mais interessantes, são os da formação de grupos de grupos de discussão, pois acredito que é aí que o LinkedIn usa toda a sua força de conexão com profissionais e por motivos profissionais, mostrando a habilidade da empresa em atrair, engajar e deter uma audiência sedenta por informação e engajada. A Philips criou um grupo chamado “Innovations in Health”, com mais de 92 mil membros e mais de 360 tópicos de discussão ativos somente em agosto. O grupo é bastante ativo e discute a inovação na área de uma forma geral, não está centrado nas soluções da empresa e, quando o faz, a questão é colocada por meio de descrição de cases, o que é um recurso muito importante para o B2B.

Outro exemplo de grupo participativo e com bastante foco é um patrocinado pelo Citi chamado “The Professional Women’s Network”, em que mulheres podem compartilhar conselhos, insights e oportunidades de negócio.

Pelo menos fora do Brasil, o LinkedIn está sendo usado para outros objetivos além do caça-talentos.