Conteúdos mobile – app ou site?

Na semana passada, o programa Itaú Mulher Empreendedora, do Itaú, organizou um workshop no escritório do Google, em São Paulo, sobre estratégias mobile. Não pude ir, mas acompanhei algumas partes pela transmissão online e acho que eles tocaram em questões que trouxeram insights bem interessantes.

Alexandra Tobler, fundadora e diretora de estilo da Westwing, enfatizou que o conteúdo está em todas as plataformas, tanto no site quanto no aplicativo mobile e no app desenvolvido especialmente para tablet.  Ela contou que os investimentos em mobile, mais do que uma tendência, tiveram uma função estratégica bem clara. “No site, há uma queda de vendas no fim de semana e no feriado. O app foi fundamental para isso. A gente virou o jogo”, conta.

Duas outras coisas importantes que Alexandra ressaltou: quando uma empresa decide investir em um aplicativo, a adesão do público não é automática. É preciso usar os outros pontos de comunicação da marca com o público para divulga-lo. O outro é que tudo que vem de forma orgânica, tem mais potencial de conversão. “Estou procurando, eu acho, eu compro”, observou a executiva. Daí a importância do conteúdo na definição das estratégias da companhia.

Outra palestrante no encontro, Nathalia Lervolino, brand insight manager para América Latina do Google, deu outra dica de ouro às participantes: “Quando você quer produzir bom conteúdo, o caminho é escutar as boas perguntas. Pesquise a sua categoria no digital. O que mais aparece? Olhe para o seu SAC”, ressaltou.

Fábio Couto, sócio-fundador do Estúdio Colletivo, foi categórico quanto à necessidade de ter um site mobile. “Todo mundo precisa ter um bom site mobile. Não é obrigatório ter app mobile se não for oferecer nada a mais do que no site”, disse.